sábado, 21 de agosto de 2010
BPN, Montepio e Finibanco
O sector da banca comercial nacional encontra-se em movimentações internas. Os contornos do caso BPN, à medida que o Estado português orienta as decisões finais para vendo do banco nacional, vão sendo conhecidos, originando uma tremenda controvérsia em termos sociais, devido ao desfasamento de montantes. O estado português, já com as injecções de liquidez do grupo Caixa Geral de Depósitos, gastou um montante próximo dos 2 mil milhões de euros, sensivelmente. Neste momento, o BPN encontra-se para venda por um montante mínimo dos 180 milhões de euros. Esta é a razão pela qual existe uma discordância política, partidária e social. Na verdade, o estado nacional tem ainda o direito de venda dos activos do BPN, esperando que estes sejam vendidos no longo prazo. Mesmo assim, o desfasamento é, ainda, elevado atendendo ao facto de que, muito dificilmente, os activos para venda sejam sobrevalorizados no futuro. Entretanto, os meios de comunicação social já adiantam nomes de algumas instituições financeiras, tais como o Barclays Bank e o Montepio Geral. Apesar destas informações terem sido desde logo desmentidas, pelo menos oficialmente, é muito provável que ambas as instituições tenham já pedido o caderno de encargos do BPN, para uma possível aquisição da mesma instituição financeira. O Montepio Geral, por exemplo, encontra-se oficialmente interessado em adquirir parte do capital do Finibanco, com o objectivo primordial de alcançar uma maior quota do sector financeiro nacional. Caso esta OPA consiga, de facto, ir para a frente, o Montepio Geral conseguiria ultrapassar, a título de exemplo, uma ultrapassagem no número de balcões face ao Banif. Esta Operação Pública de Aquisição foi lançada com a garantia da não ocorrência de despedimento de recursos humanos. As próximas semanas serão, ao que tudo indica, fundamentais para decisões estratégicas para ambas as instituições portuguesas.
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